As visitas de pais e mães separados são chamadas também de convivência. Elas deveriam ser um momento de estreitar os vínculos afetivos com a criança, de forma saudável e tranquila. Entretanto, nem sempre ocorro desta maneira. Por isso, elaboramos algumas dicas para que o propósito da convivência seja garantido, sem grandes empecilhos.
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Utilize a comunicação escrita para registrar o descumprimento das visitas: Quando estiver ocorrendo descumprimento da decisão judicial, por exemplo: o pai não respeita os horário ou a mãe atrasa para entregar os filhos, mande uma comunicação escrita. Para isso, utilize email, sms, whatsapp, telegrama ou até notificação extrajudicial em cartório. O importante é provar que, naquela ocasião, o outro ficou ciente de que o desrespeito não passou despercebido ou foi consentindo. Em caso de processo futuro, isso servirá de prova. Mais informações sobre notificação podem ser encontradas nesse link http://wp.me/p4fTwP-8y.
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Adote uma agenda de recados: A fim de avisar o outro sobre compromissos futuros, tente adotar uma agenda de recados. Ela deverá acompanhar o filho entre a casa do pai e da mãe. Ficará mais fácil organizar as atividades, como, por exemplo festas de aniversário de amigos e parentes; remédios a ministrar; como a criança passou, se teve algum problema de saúde; assim como, solicitações de alteração de data.
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Procure negociar: Tente se colocar no lugar do outro e imaginar o que ele responderia em determinadas situações. Um exemplo disso é caso existam diversos itens que gostaria de modificar quanto à guarda ou visitas. Como segundo passo, pense no que tem para oferecer em uma negociação. Então, redija um rascunho de acordo, sem nomes ou assinatura, e entregue para o outro avaliar. Assim, ele poderá pensar no custo benefício e na economia gerada pelo trabalho adiantado.
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Busque a guarda compartilhada: Hoje em dia, a guarda compartilhada é a regra geral. De modo que, visitas pelo pai e guarda da mãe será uma sistemática cada vez menos utilizada. Porém, isso ainda vale para os acordos antigos. As novas decisões seguirão a lei de dividir as responsabilidades. Se o outro não cumpre o acordo, utilize dessa nova lei para pedir uma mudança na sistemática atual.
- Lute pelo convívio através dos meios adequados: Lutar pelo convívio com seu filho é diferente de fazê-lo presenciar as discussões entre os adultos. Se há sinais de manipulação psicológica para que a criança não queira ir com o pai (ou mãe), não force. Tente propor uma terapia. Procure mediadores, advogados e a justiça. Fique certo de que a criança irá crescer e entender que você lutou por ela nos meios adequados.